Sistema agroflorestal e corredor ecológico: um estudo de caso
Arquivos
Data
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
Os corredores ecológicos são instrumentos estratégicos para integrar áreas fragmentadas ou Unidades de Conservação (UCs) isoladas, sujeitas a perdas de funcionalidade ecossistêmica e diversidade biológica. Como ações formadoras dessas faixas de vegetação, há o estímulo às práticas agrícolas de baixo impacto e alternativas de uso sustentável do solo, tais como a implementação de sistema agroflorestal (SAF). O presente trabalho objetivou realizar uma revisão aprofundada sobre a utilização de SAF’s como alternativa para a restauração florestal, bem como elaborar um estudo de caso a respeito dos desafios e oportunidades de implantação de corredor ecológico (CE). Seguindo essa proposta, o estudo está disposto em 2 (dois) capítulos. O primeiro capítulo (Cap. I), intitulado “SAF’s como corredores ecológicos:experiências na Mata Atlântica”, emprega a técnica de Bibliometria para seleção e análise de dados qualiquantitativos, entre o período de 2002 a 2021, para avaliação sobre a presença de corredores agroflorestais (CA) na região da Mata Atlântica, tendo sido registrado 7 (sete) referências bibliográficas voltadas a estudar o CA da propriedade Fazendinha Agroecológica do Km 47, com sistema do tipo Agroflorestal Regenerativo Análogo (SAFRA) no município de Seropédica - RJ, conectando fragmentos florestais, caracterizado pelo bioma Floresta Ombrófila Densa, demonstrando um parâmetro de uso de SAF para restauração de outras regiões do Brasil a partir de metodologias agroecológicas e técnicas de produção sustentável. O segundo capítulo (Cap. II), denominado “Oportunidades e desafios na implementação de corredores ecológicos: um estudo de caso”, segue uma metodologia de levantamentos de dados qualitativo e o conhecimento empírico, com a elaboração de um estudo sobre o projeto de implantação de CE na Bacia do Rio Taquaraçu, em Minas Gerais, com mapeamento das UCs da bacia e áreas prioritárias à preservação, identificado-se os desafios presentes, tais como: políticas púbicas precárias e mudança de paradigmas, bem como aborda as oportunidades da implantação estratégica e participativa para criação do CE.