O presente trabalho consistiu em realizar uma abordagem bibliográfica sobre os mecanismos naturais de controle ambiental, “bioindicadores” em áreas de mineração, aliadas a outras práticas, de forma que possibilitasse monitorar a qualidade do sistema em questão. Estabelecendo, assim, parâmetros de controles que permitam justificar, perante os órgãos públicos e a sociedade civil, o compromisso com o meio ambiente e o caráter sustentável da empresa junto ao empreendimento. Há, portanto, a possibilidade de utilizar esses bioindicadores para monitoramento e controle, mas também para garantir um selo de responsabilidade ambiental. As substâncias químicas introduzidas no ambiente podem penetrar nos diversos ecossistemas em toda biosfera. A contaminação química pode afetar os ecossistemas, causando mudanças nas funções de organismos particulares. Os efeitos adversos, causados por contaminações no ambiente podem ser observados nos bioindicadores através das mudanças em seu comportamento e no seu processo metabólico. Nos últimos anos, as investigações concentraram-se na busca de bioindicadores (plantas e organismos animais) que acumulam substâncias tóxicas. O objetivo do presente estudo foi discutir seleções métodos de avaliação da qualidade ambiental com base em organismos vivos usados como bioindicadores, com enfoque nos ecossistemas aquáticos.