Carbono orgânico, estoque de carbono e atributos da biomassa microbiana de solo sob floresta, regeneração e eucalipto.

Data
2020-01-21
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Resumo

As modificações do carbono do solo, da biomassa e a atividade microbiana têm sido apontadas como indicadores adequados de alterações provocadas por diferentes sistemas de uso e manejo do solo. Neste contexto, objetivou-se avaliar as alterações no carbono, a biomassa e a atividade microbiana de um Latossolo Vermelho-Amarelo, sob floresta estacional semidecidual e diferentes coberturas vegetais em São João Evangelista, MG. As coberturas vegetais estudadas foram: cultivo convencional de eucalipto (EC), regeneração natural (RN) e mata nativa (MN) como referência. Foram coletadas amostras de solo na profundidade de 0-0,05 m, analisados o carbono orgânico total (COT), carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal (RBS) e calculados o estoque de carbono no solo (ECS), quociente metabólico (qCO2) e a relação CBM / COT (qMic). A mata nativa apresenta maior influência na composição da matéria orgânica do solo do que o eucalipto e a regeneração. O reflorestamento com eucalipto e a regeneração mantiveram os estoques de C orgânico na camada do solo em níveis equivalentes aos de mata nativa. O plantio de eucalipto proporcionou os maiores teores de carbono da biomassa microbiana, indicando maior estabilidade do sistema. A mata nativa, o eucalipto e a regeneração não apresentam diferenças na taxa respiratórias dos microrganismos no solo e no quociente metabólico (qCO2). O quociente microbiano (relação CBM / COT) indicou que no plantio de eucalipto a microbiota está sob menor fator de estresse.


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