Produção de folhas de moringa oleifera Lam. submetidas à adubação NPK em São João Evangelista - MG

Data
2021-12-21
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor

Resumo

A Moringa oleifera Lam. tem atraído o interesse de inúmeras pessoas devido aos benefícios nutricionais e medicinais que a espécie oferece. Contudo, devido à falta de informações específicas, os aspectos relacionados à sua adubação devem ser estudados. Assim, o presente trabalho tem por objetivo gerar informações sobre aspectos nutricionais do cultivo de M. oleifera em sistema semi-intensivo para produção de folhas no município de São João Evangelista, no Vale do Rio Doce, Minas Gerais. O experimento foi conduzido a campo na fazenda do Instituto Federal de Minas Gerais, no município de São João Evangelista-MG, microrregião de Guanhães. Os tratamentos foram constituídos de quatro doses de N, P e K, dispostos no delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial fracionado (4x4x4)1/2,sendo as doses de N sendo 0, 40, 80 e 160 kg.ha-1; de P sendo 0, 45, 90 e 180 kg.ha-1 e as de Ksendo 0, 20, 40 e 80 kg.ha-1. Para contabilizar a produtividade das folhas, a colheita da parte aérea das plantas (ramos e folhas) foi realizada a cada 60 dias a partir do plantio das mudas.Para todas as variáveis foi realizado o ajuste do modelo de superfície de resposta, em sequência a significância dos coeficientes de regressão foi testada e novas funções de resposta foram ajustadas apenas nos casos de efeitos significativos (p <0,05). A partir das equações ajustadas para estimar a produtividade da biomassa da parte aérea foram determinadas a produtividade máxima e a produtividade de máxima eficiência econômica (90% da máxima), bem como as doses dos nutrientes necessárias para atingi-las. O incremento em diâmetro do coleto das plantas entre o plantio e a 3ª colheita, bem como as variáveis que representam a biomassa da parte aérea acumulada nas três primeiras colheitas do experimento foram influenciados significativamente pelas doses de N aplicadas. Por outro lado, as doses de P e K utilizadas não influenciaram significativamente o desenvolvimento das plantas. A produtividade de máxima eficiência econômica da massa fresca total da parte aérea foi de 4138,6 kg.ha-1 , obtida com uma dose de 51,1 kg.ha-1 de N. Para a massa seca total, a produtividade de máxima eficiência econômica foi de 719,0 kg.ha-1, aplicando-se 53,9 kg.ha-1 de N. Já para a fração fina, que representa as folhas colhidas, a produtividade de máxima eficiência econômica para massa fresca foi de 3103,1 kg.ha-1 com a dose de 50,1 kg.ha-1 de N, e de 606,9 kg.ha-1 com a dose de 55,6 kg.ha-1 de N, para massa seca.


Descrição
Palavras-chave
Citação