Valoração ambiental e percepção de parques urbanos: casos dos parques Jacques Cousteau e Aggeo Pio Sobrinho
dc.contributor.advisor | Doutor Gustavo Augusto Lacorte | |
dc.contributor.author | Carvalho, Paulo Antônio | |
dc.date.accessioned | 2025-04-03T12:38:28Z | |
dc.date.available | 2025-04-03T12:38:28Z | |
dc.date.issued | 2024-12-20 | |
dc.description.abstract | À medida que as cidades crescem, a harmonia entre o ambiente urbano e a natureza diminui, resultando em degradação constante nas grandes metrópoles devido à falta de planejamento que valorize o meio ambiente. A infraestrutura urbana domina a vida na cidade, relegando as áreas verdes a espaços cada vez mais limitados, destacando-se como símbolos de defesa ambiental pela sua degradação e pela pequena quantidade de espaço que ocupam. A ausência de um planejamento integrado agrava a situação, empobrecendo a paisagem urbana e gerando problemas diversos devido à interdependência dos subsistemas urbanos. Lefebvre (1991) argumenta que, na sociedade burguesa, as preocupações econômicas predominam, relegando outras considerações humanas a um segundo plano. Ribeiro (2008) reforça que, desde a Revolução Industrial, as áreas verdes passaram a ser vistas como essenciais para a melhoria ambiental e valorização da saúde urbana. A partir desse período, parques e jardins urbanos começaram a ser integrados na estrutura urbana para sanear, embelezar e modernizar as cidades. No Brasil do século XIX, os espaços livres foram desenhados seguindo estilos clássicos e românticos, introduzindo vegetação com função estética e de lazer contemplativo. No século XX, com as novas concepções de urbanismo moderno, os espaços livres começaram a ocupar áreas maiores e a incluir funções diversificadas. Segundo a Carta de Atenas (1931), a cidade ideal deveria atender às funções de habitação, trabalho, circulação e lazer, resultando em projetos de praças, parques e jardins públicos com programas de atividades variados. A pesquisa destaca a importância de realizar um diagnóstico da qualidade dos espaços para delinear planos de ação para a gestão e implementação de parques de vizinhança e de bairro. É crucial quantificar e qualificar elementos relacionados às funções ecológica, urbanística, estética, social e de lazer nos parques urbanos. Contudo, faltam técnicas de avaliação qualitativa desses elementos, principalmente devido à diversidade de usos dos espaços. O estudo se concentra nos parques de vizinhança e de bairro, buscando desenvolver metodologias para avaliar a qualidade desses espaços, criando uma matriz de indicadores resultando em índices de qualidade específicos. Reconhecendo a importância dos espaços livres para a qualidade ecológica, sociocultural e estética urbana, a pesquisa aborda a necessidade de ferramentas adequadas de monitoramento e planejamento, considerando acessibilidade, compatibilidade de dimensões e equipamentos, características do solo e vegetação, condições de conservação e percepção da comunidade. | |
dc.description.abstract1 | As cities grow, the harmony between the urban environment and nature diminishes, resulting in constant degradation in large metropolises due to a lack of planning that values the environment. Urban infrastructure dominates city life, relegating green spaces to increasingly limited areas, which stand out as symbols of environmental defense due to their degradation and the small amount of space they occupy. The absence of integrated planning exacerbates the situation, impoverishing the urban landscape and generating various issues due to the interdependence of urban subsystems. Lefebvre (1991) argues that, in bourgeois society, economic concerns predominate, relegating other human considerations to secondary importance. Ribeiro (2008) reinforces that since the Industrial Revolution, green spaces have been viewed as essential for environmental improvement and the enhancement of urban health. From this period onward, urban parks and gardens began to be integrated into urban structures to sanitize, beautify, and modernize cities. In 19th-century Brazil, open spaces were designed following classical and romantic styles, introducing vegetation for aesthetic and contemplative leisure purposes. In the 20th century, with new modern urbanism concepts, open spaces began to occupy larger areas and include diversified functions. According to the Athens Charter (1931), the ideal city should address the functions of housing, work, circulation, and leisure, leading to the creation of squares, parks, and public gardens with varied activity programs. This research highlights the importance of conducting quality assessments of spaces to outline action plans for the management and implementation of neighborhood and community parks. It is crucial to quantify and qualify elements related to ecological, urbanistic, aesthetic, social, and recreational functions in urban parks. However, there is a lack of qualitative evaluation techniques for these elements, primarily due to the diverse uses of these spaces. The study focuses on neighborhood and community parks, aiming to develop methodologies for assessing the quality of these spaces and creating an indicator matrix resulting in specific quality indices. Recognizing the importance of open spaces for urban ecological, sociocultural, and aesthetic quality, the research addresses the need for appropriate monitoring and planning tools, considering accessibility, compatibility of dimensions and equipment, soil and vegetation characteristics, conservation conditions, and community perception. | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.14387/2195 | |
dc.language.iso | Português | |
dc.publisher.campi | Bambuí | |
dc.publisher.country | Brasil | |
dc.publisher.institution | Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais | |
dc.publisher.program | Mestrado em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental | |
dc.rights | Acesso aberto | |
dc.subject.keyword | Conservação | |
dc.subject.keyword | Disposição a pagar DAP | |
dc.subject.keyword | Valoração contingente | |
dc.title | Valoração ambiental e percepção de parques urbanos: casos dos parques Jacques Cousteau e Aggeo Pio Sobrinho | |
dc.type | Dissertação |