Contribuições dos jardins botânicos brasileiros para a conservação das abelhas sem ferrão: diagnóstico e plano de ação

dc.contributor.advisorDoutora Ariane Flávia do Nascimento
dc.contributor.authorCarmo, Sabrina Silva Alves do
dc.date.accessioned2024-05-22T18:22:39Z
dc.date.available2024-05-22T18:22:39Z
dc.date.issued2023-08-23
dc.description.abstractJardins botânicos são instituições comprometidas com a conservação ambiental, a pesquisa científica e a educação ambiental. Tais vocações são inerentemente focadas na flora, mas também podem colaborar com a proteção de outros grupos da biodiversidade. É o caso das abelhas sem ferrão (ASF) , principal grupo de polinizadores da flora brasileira. Considerando que esta é uma vocação secundária dos jardins botânicos e em uma tentativa de compreender de quais formas tal vocação pode ser explorada, a presente pesquisa realizou um diagnóstico das principais práticas com foco em abelhas sem ferrão que são executadas por jardins botânicos brasileiros na atualidade. A revisão sistemática mostrou que a produção científica sobre ASF dentro de jardins botânicos é incipiente e há uma necessidade de se investir e divulgar os jardins botânicos como espaços úteis propícios para levantamento de espécies, assim como estudos de polinização e forrageamento. O diagnóstico revelou que há 50 jardins em funcionamento no Brasil atualmente, sendo que a maior parte deles se encontra na região litorânea, nos estados do Sudeste e no domínio da Mata Atlântica. Entre os 28 jardins que participaram do diagnóstico por meio de questionário, 71% declararam já realizar alguma ação com ASF. A maioria possui levantamento das abelhas sem ferrão que ocorrem dentro do jardim (67%) e oferta atividades educativas sobre essas abelhas (53%). Há 23 jardins com meliponários educativos em funcionamento. Por outro lado, verificou-se que os jardins precisam avançar em outras práticas, por exemplo, 78% não investem na capacitação de equipe para o tema; 78% não possui critérios de aplicação de produtos fitossanitários com vistas a proteção de ASF e 67% não estão envolvidos com projetos de conservação de abelhas locais. Os dados gerados no diagnóstico embasaram o desenvolvimento de um plano de ação de referência para jardins botânicos brasileiros dentro dessa temática, que oferece um conjunto de 28 indicações de ações que tais instituições podem implementar para atuar em favor da conservação de abelhas sem ferrão em curto, médio e longo prazo.
dc.description.abstract1Botanical gardens are institutions committed to environmental conservation, scientific research and environmental education. These vocations are inherently flora-focused, but they can also help protect other groups of biodiversity. It´s the case of stingless bees, the main group of pollinators for the Brazilian flora. Indeed, this is a secondary vocation of botanical gardens and this research is an attempt to understand in which ways botanical garden vocation can be explored for stingless bees’ protection. The present research carried out a diagnosis of the main practices focused on stingless bees that are currently performed by Brazilian botanical gardens. The systematic review showed that scientific production about stingless bees within botanical gardens is incipient and its necessary to invest and disseminate botanical gardens as useful inspiring spaces for species studies, as well as pollination and foraging studies. The diagnosis revealed that there are currently 50 gardens in operation in Brazil, most of them are located in the coastal region, in the Southeast states and in the Atlantic Rain Forest domain. Among the 28 gardens that participated in the diagnosis, 71% have declared that they had already carried out some action related to stingless bees. Most of them have a survey of stingless bees that occur within the garden (67%) and offer educational activities about these bees (53%). There are 23 gardens with educational meliponaries in operation. On the other hand, it was tolerated that the gardens advance in other practices, for example, 78% do not invest in staff training for the theme; 78% do not have criteria for applying phytosanitary products with a view to stingless bee’s protection and 67% are not involved with local bee conservation projects. The data generated in the diagnosis formed the basis for the development of the Action Plan for Brazilian Botanical Gardens in favor of stingless bees, which offers a set of 28 indications of actions that botanical gardens can implement to act in favor of the conservation of stingless bees in the short, medium and long term.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.14387/1728
dc.language.isoPortuguês
dc.publisher.campiBambuí
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.institutionInstituto Federal de Minas Gerais.
dc.publisher.programMestrado em Sustentabilidade e Tecnologia Ambiental
dc.rightsAcesso aberto
dc.subject.keywordMeliponini
dc.subject.keywordConservação da biodiversidade
dc.subject.keywordPolinizadores
dc.titleContribuições dos jardins botânicos brasileiros para a conservação das abelhas sem ferrão: diagnóstico e plano de ação
dc.typeDissertação
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