Navegando por Autor "Oliveira, Guilherme Costa de"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAnálise comparativa no dimensionamento estrutural de um edifício em concreto armado variando a resistência à compressão do concreto(2022-12-01) Oliveira, Guilherme Costa de; Mestre Júnior Henrique CanavalO concreto armado é um dos materiais construtivos mais utilizados no mundo devido a sua boa resistência à compressão, trabalhabilidade e durabilidade. Nos últimos anos, os softwares de cálculo estrutural se mostram cada vez mais presentes nos escritórios de engenharia, e as estruturas que antes demandavam muito tempo para serem dimensionadas e detalhadas, hoje em dia podem ser calculadas em um menor período. Com isso, foi permitido ao engenheiro estrutural “testar” várias situações distintas na tentativa de encontrar um projeto que atenda as questões de economia, segurança e desempenho em serviço. Este trabalho tem como objetivo geral analisar a influência da resistência à compressão do concreto no dimensionamento estrutural da superestrutura de um edifício residencial de 6 pavimentos. Foram definidos dois modelos de dimensionamento, identificados como modelo A e modelo B. No modelo A variou- se o valor da resistência à compressão do concreto, sendo as seções transversais dos pilares, das vigas e das lajes mantidas constantes. Para o modelo B, além da variação do fck, variou-se também as seções transversais dos elementos até suas seções mínimas permitidas pelo Estado Limite Último e Estado Limite de Serviço. Os 11 dimensionamentos foram realizados com o uso do software de cálculo estrutural TQS (versão estudante). Verificou-se economia no consumo de aço dos elementos cujo esforço preponderante é a compressão (pilares) para ambos os modelos, em que a maior economia representa 37,39% no consumo de aço se comparado os concretos de classe C25 e C50. Para as vigas e lajes, aumentar o valor do fck se mostrou pouco eficiente no quesito economia de aço. Porém, estes elementos se mostraram menos deslocáveis com o aumento do fck quando mantidas as seções constantes. Em relação aos custos diretos da superestrutura, verificou-se grandes variações, sendo o concreto de classe C30 do modelo B o mais econômico.