Navegando por Autor "Carvalho, Paulo Antônio"
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- ItemValoração ambiental e percepção de parques urbanos: casos dos parques Jacques Cousteau e Aggeo Pio Sobrinho(2024-12-20) Carvalho, Paulo Antônio; Doutor Gustavo Augusto LacorteÀ medida que as cidades crescem, a harmonia entre o ambiente urbano e a natureza diminui, resultando em degradação constante nas grandes metrópoles devido à falta de planejamento que valorize o meio ambiente. A infraestrutura urbana domina a vida na cidade, relegando as áreas verdes a espaços cada vez mais limitados, destacando-se como símbolos de defesa ambiental pela sua degradação e pela pequena quantidade de espaço que ocupam. A ausência de um planejamento integrado agrava a situação, empobrecendo a paisagem urbana e gerando problemas diversos devido à interdependência dos subsistemas urbanos. Lefebvre (1991) argumenta que, na sociedade burguesa, as preocupações econômicas predominam, relegando outras considerações humanas a um segundo plano. Ribeiro (2008) reforça que, desde a Revolução Industrial, as áreas verdes passaram a ser vistas como essenciais para a melhoria ambiental e valorização da saúde urbana. A partir desse período, parques e jardins urbanos começaram a ser integrados na estrutura urbana para sanear, embelezar e modernizar as cidades. No Brasil do século XIX, os espaços livres foram desenhados seguindo estilos clássicos e românticos, introduzindo vegetação com função estética e de lazer contemplativo. No século XX, com as novas concepções de urbanismo moderno, os espaços livres começaram a ocupar áreas maiores e a incluir funções diversificadas. Segundo a Carta de Atenas (1931), a cidade ideal deveria atender às funções de habitação, trabalho, circulação e lazer, resultando em projetos de praças, parques e jardins públicos com programas de atividades variados. A pesquisa destaca a importância de realizar um diagnóstico da qualidade dos espaços para delinear planos de ação para a gestão e implementação de parques de vizinhança e de bairro. É crucial quantificar e qualificar elementos relacionados às funções ecológica, urbanística, estética, social e de lazer nos parques urbanos. Contudo, faltam técnicas de avaliação qualitativa desses elementos, principalmente devido à diversidade de usos dos espaços. O estudo se concentra nos parques de vizinhança e de bairro, buscando desenvolver metodologias para avaliar a qualidade desses espaços, criando uma matriz de indicadores resultando em índices de qualidade específicos. Reconhecendo a importância dos espaços livres para a qualidade ecológica, sociocultural e estética urbana, a pesquisa aborda a necessidade de ferramentas adequadas de monitoramento e planejamento, considerando acessibilidade, compatibilidade de dimensões e equipamentos, características do solo e vegetação, condições de conservação e percepção da comunidade.