Bacharelado em Agronomia
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Navegando Bacharelado em Agronomia por Assunto "Alelopatia"
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- ItemPotencial alelopático de folhas de Mangifera indica L. (Mangueira), sobre o desenvolvimento de Bidens pilosa (picão-preto) e Amaranthus viridis (caruru de porco)(2021-04-17) Santos, Érica Pereira dos.; Mestre Alisson José Eufrásio de CarvalhoEsse trabalho verificou o potencial alelopático de extrato de folhas de Mangifera índia (mangueira) sobre o desenvolvimento das espécies daninhas Bidens pilosa (picão-preto) e Amaranthus viridis (caruru de porco). Atualmente método químico é o mais utilizado para controle de plantas espontâneas, contudo este pode contaminar o solo, a água e alimentos, além de favorecer o desenvolvimento de genótipos resistentes dessas plantas. O desenvolvimento de métodos de controle de plantas espontâneas, que sejam menos agressivos ao meio ambiente e ao ser humano é um desafio para a comunidade científica. Dentre as possibilidades conhecidas, a alelopatia vem se destacando, em virtude da sua eficiência em inibir o desenvolvimento de tais plantas, através da liberação de compostos aleloquímicos, capazes de controlar com efetividade a sua infestação, sem contaminar o meio ambiente. Foram conduzidos testes de germinação em laboratório. O extrato de folhas de mangueira foi preparado na proporção de 200g de folhas para 1 litro de água destilada, extrato bruto 100% de onde foram obtidas as concentrações: 75%, 50%, 25% e 0% (controle). Os parâmetros observados foram à porcentagem de germinação, porcentagem de inibição, comprimento do sistema radicular (mm) e comprimento da parte aérea (mm) das plantas daninhas. Foi observado a inibição e a diminuição na velocidade e taxa de germinação das plantas espontâneas testadas, assim como deformações e injúrias na formação dos sistemas meristemáticos primários que vieram a germinar.
- ItemPotencial Alelopático do Extrato de Tiririca (Cyperus rotundus L.) sobre o milho (Zea mays L.)(2016-12-13) Alves, Deilson de Almeida; Mestre Alisson José E. CarvalhoA planta daninha tiririca (Cyperus rotundus L.) é perene e de difícil controle. Esta planta é capaz de produzir substâncias químicas, que quando liberadas no meio ambiente, podem prejudicar ou beneficiar o desenvolvimento de outros organismos, esse modo de ação denomina-se alelopatia. O picão-preto (Bidens pilosa L.) pode ser considerado uma das principais espécies daninhas que infestam áreas agrícolas no país, principalmente, as culturas anuais. Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial alelopático de extrato vegetal hidroalcoólico de plantas de tiririca na germinação e no crescimento inicial de milho (Zea mays L.) e picão-preto. Foram avaliados quatro tratamentos que consistiram na utilização de diferentes concentrações de extratos vegetais hidroalcoólicos de tiririca: 0% (água destilada), 25%, 50% e 100%. Os testes de germinação com papel germitest umedecidos com os extratos em caixas Gerbox® foram instalados com quatro repetições de 40 sementes de milho e de picão-preto, cada, em delineamento experimental inteiramente casualizado. O experimento foi avaliado durante 15 dias em câmara climatizada com temperatura de 25°C, observando os seguintes parâmetros: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação,comprimento do sistema radicular e comprimento da parte aérea. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância, e as médias dos tratamentos, quando significativas, comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A aplicação do extrato na concentração 50 e 100% inibiu a germinação das sementes de milho, e nas concentrações 25, 50 e 100% não houve sementes germinadas de picão-preto. Houve redução na velocidade de germinação, no comprimento da parte aérea e no comprimento do sistema radicular no milho na concentração de 25%, em relação ao controle. Tais resultados sugerem que a tiririca pode afetar de forma negativa o desenvolvimento e a produtividade do milho, possivelmente devido a interações bioquímicas.