Navegando por Autor "Perpétuo, Rafaela Carla Santos"
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- ItemAvaliação do uso de silicato de cálcio e magnésio no controle da mancha bacteriana e no desenvolvimento de mudas de Eucalyptus spp.(2020-11-16) Perpétuo, Rafaela Carla Santos; Doutora Natália Risso FonsecaNas últimas décadas a área de florestas plantadas vem se expandindo no Brasil e a elevada produtividade do eucalipto observada, atualmente, é resultado de boas práticas de manejo, melhoramento genético e boa adaptação do gênero às condições ambientais do país. No entanto, existem, atualmente, várias doenças de origem fúngica e bacteriana que acometem a cultura do eucalipto em condições de viveiro e campo causando danos e prejuízos à produção. Entre elas, a mancha bacteriana do eucalipto, causada predominantemente por Xanthomonas axonopodis pv. eucalyptorum pv. nov. destaca-se como uma das principais doenças em viveiros de produção de mudas. A adubação adequada durante o crescimento das plantas em viveiros é um dos fatores cruciais para a produção de mudas sadias e vigorosas, desempenhando, adicionalmente, efeitos secundários na resistência à doenças. O silício, apesar de não ser um elemento essencial às plantas, vem se destacando devido ao seu efeito benéfico no controle de diversas doenças causadas por fitopatógenos. Dessa forma, considerando a necessidade de novas recomendações para o manejo da mancha bacteriana do eucalipto, somada a falta de estudos sobre o potencial do uso do silício no controle de patógenos que infectam o eucalipto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do silício, na forma de silicato de cálcio e magnésio, no controle da mancha bacteriana do eucalipto e no desenvolvimento de mudas de Eucalyptus spp. Foram utilizadas mudas de Eucalyptus spp. com aproximadamente 70 dias de idade transplantas para sacolas contendo substrato comercial incorporado às seguintes doses de silicato de cálcio e magnésio: T1: 0 mg/dm³; T2: 250 mg/dm³; T3: 500 mg/dm³ -1; T4: 1000 mg/dm³ e T5: 2000 mg/ dm³. As mudas foram inoculadas com a suspensão bacteriana 60 dias após o transplantio. Aos 10, 20 e 30 dias após a inoculação avaliou-se a severidade da doença e realizou-se a contagem do número total de folhas de cada planta. Foram também realizadas medições dos atributos físicos diâmetro da base do coleto, altura total da parte aérea e massa fresca e seca da parte aérea das plantas após o ensaio. A aplicação de diferentes doses de silicato de cálcio e magnésio não proporcionou redução da severidade da doença e não houve diferença significativa nas análises dos atributos físicos das plantas mediante aos diferentes tratamentos. O período de 30 dias de avaliação da severidade da bacteriose nas mudas de eucalipto inoculadas foi comprovado ser suficiente nas condições deste trabalho, não havendo aumento da severidade da doença após esse período, confirmando a efetividade do período adotado para a avaliação dos sintomas. No entanto, se faz necessário a realização de mais estudos envolvendo o nutriente e plantas dicotiledôneas, em especial o eucalipto, para que se possa definir melhor os benefícios deste nutriente para a cultura.